Archive for 7 de abril de 2011

E foi!

Por sorte eu sou assim como sou.
Com a cabeça que eu tenho. Com o estilo de roupa que eu uso. Com o estilo de música que eu ouço.
Emocional! Sentimental! Por N vezes confusa em relação à quase tudo que diz respeito ao coração. Totalmente racional em outros aspectos.
Sou assim.
Por sorte tenho amigos sinceros por perto, mesmo quando estão longe. Mas por mais fisicamente distante que estejam se fazem presentes nesses momentos “estranhos”.
E me sinto acolhida,abraçada,amparada. E era isso que eu precisava nesses ultimos dias.
Só isso: Amparo.
E eu tive. Vindo de onde sempre vem. 🙂

E por sorte eu descubro que ser como sou me faz feliz. E me faz próxima de quem realmente interessa e importa.

E além disso…acho que hoje eu entendi melhor minhas angustias. Nâo gosto de incertezas.
E quando as coisas se esclarecem…por mais que não seja como eu espero…me dá uma sensação de alivio.
E é isso que eu estou sentindo hoje. Alivio.
Caso encerrado.
As malas? Foram feitas. E eu parti. Pra outro lugar. Pra novos rumos.
E como diria o Pedro: coloquei meu sapato e vou sair pra passear. E vou só.

♫E se quiser saber pra onde eu vou…pra onde tenha sol. É pra lá que eu vou.♫

Fazendo as malas

Ontem o dia apesar de quarta foi incrivelmente fora do esperado.
Eu já não estava bem, as coisas já andam pesadas,tristes e eu tento sempre não levar pro trabalho meus problemas pessoais.
Mas as pessoas por gostarem muito de nós, as vezes, acabam ajudando as coisas a ficarem piores.
E ontem foi isso que aconteceu.

Por gostarem de mim, ouvi algumas coisas (de novo) que eu nem tive palavras pra retrucar.
Fico ouvindo,ouvindo e pensando: “essa pessoa sabe mesmo o que tá falando?”
E o meu mundo veio mesmo abaixo. E não consegui segurar a barra. E de novo chorei.

Já em casa. Tive tempo e espaço pra pensar em tudo que vem acontecendo nos ultimos tempos.
Pensei em todas as conversas que já tive com pessoas que eu gosto tanto,em tanta coisa que já vivi esse ano,em tanto afeto que eu ja recebi e dei…e estava mesmo pensando que sou ingrata por estar tão triste.
E ai eu li. Alguns e-mails podem ser muito cruéis. 
Parece que Deus quer mesmo me mostrar que não tem jeito: “A resposta é NÃO. E pronto. Conforme-se.”
Porque sempre que eu penso : Hummm quem sabe?
Algo acontece me mostrando e me confirmando que pra isso nao tem jeito. É NÃO e só.

As pessoas dizem: Fica bem! Não se abata! Bola pra frente!
Ontem eu realmente pensei nisso. Que eu hoje acordaria animada,feliz e apertando a tecla F%$#-SE pra todos os problemas. Só que infelizmente não funciona assim. Não temos controle sobre o que sentimos. Apenas….sentimos.

Quero mesmo fazer as malas. Deixar pra trás tudo que me entristece, tudo que me dói,tudo que planejei e não vai acontecer.
Mas nesse caso….é tão difcil. De novo deixar tudo prá trás. De novo pegar minhas coisas e “abandonar o jogo”.
Mas é o que me resta.
Replays que a vida me oferece. Com sinais decididamente  invertidos.
Mas decidi abstrair. Se não deu,não deu. Estou triste….visivelmente triste, mas que venham novos dias. Novas manhãs. Novos sinais.

E no meio de tudo isso eu fui surpreendida por um comentário gentil, um sorriso e um presente.
Um afago no meio da tormenta.
Vindo de alguém que eu não esperava . 

E ai eu passei no blog da Maely…e olha só o que ela disse (coisas que eu queria ter escrito):

“Infelizmente, é impossível explicar pra todas as pessoas do mundo que, olha, desculpa, é só que eu não consigo. Hoje eu não consigo. Não consigo ser eu. A tristeza me tira de mim mesma. Não consigo conversar, responder, perguntar, ligar. Não consigo me importar quando nem faz sentido estar acordada. E toda a pouca energia que eu tenho está sendo usada pra disfarçar. E se eu fizer algum esforço além, vou chorar e todo mundo vai perceber e ter pena de mim ou vai pensar que eu sou maluca. Porque eu não tenho motivo pra chorar. A tristeza faz de mim uma pessoa pior. E, sim, eu sei que é ruim conviver com alguém assim. Mas eu garanto, eu tenho certeza que ninguém pode achar tão ruim quanto eu, que estou dentro de mim.”

 Fui ali buscar um caminho e não volto.